sábado, 19 de setembro de 2015

O QUE DEVIA SER FEITO - 2

No passado dia 4 de Setembro publiquei aqui uma carta enviada por e-mail para a maioria dos partidos polítics que apresentaram candidaturas às eleições para a  Assembleia da República.
Até hoje apenas recebi resposta do Partido Comunista Português agradecendo a mensagem e enviando em anexo o manifesto eleitoral que está posto em jogo este ano.
Infelizmente nessa carta havia coisas que não tinha mencionado e que só me lembrei depois e nesse sentido elaborei uma adenda ou anexo conforme se queira chamar e enviei de novo aos mesmos partidos. Até hoje nenhuma resposta.
E hoje questiono-me. Será que os assuntos referidos nessa adenda lhes mexia nas algibeiras e não interessava falar sobre isso?
Aqui vos deixo para apreciação cópia dessa adenda e gostaria de saber a vossa opinião.

Alteração que se deverá fazer na Constituição de Portugal em 2016 para poder atender o seguinte, que é da mais elementar justiça:
1. O deputado será pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente exclusivamente do seu mandato.
2. O deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos restantes cidadãos. Todos os deputados (Passado, Presente e Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social imediatamente. O deputado irá participar nos benefícios do regime da Segurança Social exactamente como todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado para qualquer outra finalidade e não haverá privilégios exclusivos.
3. O deputado deve pagar o seu plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma maneira.
4. O deputado deixará de votar o seu próprio aumento salarial.
5. O deputado vai deixar o seu seguro de saúde actual e participar no mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos portugueses.
6. O deputado também deve estar sujeito às mesmas leis que o resto dos portugueses
7. Servir no Parlamento é uma honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos (não mais de dois mandatos), e então irem para casa ou procurar outro emprego.
O tempo para esta alteração à Constituição é AGORA. 
 
Assim é como se pode CORRIGIR ESTE ABUSO INSUPORTÁVEL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA."

domingo, 6 de setembro de 2015

A POLITICA É IGUAL.

Boas tardes a todos os amigos que têm paciência para vir até aqui. Hoje vou numa de anedotas para diversão.


Um ministro português recebeu, em Lisboa, um ministro angolano. Simpático, o ministro português convidou o outro a ir lá a casa. O ministro angolano foi e ficou espantado com a bela vivenda: em bairro chiquérrimo, com piscina, com o informalísmo dos luandenses pôs-se a fazer perguntas.
- Com um ordenado que não chega a mil contos limpos, como é que o meu amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de ir para o Governo?
O ministro português sorriu, disse que não, antes não era rico. E em jeito de quem quer dar explicações, convidou o outro a ir até à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?

- Sim - respondeu o angolano.
- Pois ela foi adjudicada por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou90... Disse o português, piscando o olho.
Semanas depois, o ministro português foi de viagem a Luanda. O angolano quiz retribuir a simpatia e convidou-o a ir lá a casa. Era um palácio, com varandas viradas para o pôr-do-Sol do Mussulo, jardins japoneses e piscinas em cascata. 

O português nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre como era possível um homem público ter uma mansão daquelas. E o angolano levou-o até à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Não. Respondeu o português
- Por isso mesmo...

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O QUE DEVIA SER FEITO

Amigos 
A carta que a seguir irei transcrever foi enviada no dia 07 de Agosto via e-mail para estes partidos:   
Bloco de Esquerda; Partido Comunista; Partido Socialista; Partido Ecologista "Os verdes"; P.S.D.; CDS-PP  e PURP.
Até hoje, dia 04 de Setembro apenas o  Partido Conubista teve a honra de me responder que tinham recebido a missiva e aproveitando para me enviar o Programa eleitoral que propõem ao povo Português.

Quando mais que não seja a resposta já diz alguma coisa. Tiveram a honestidade de a dar, mas no que diz respeito ao programa  nada de anormal existe no mesmo a não ser promessas e em que nenhuma delas prevê o que penso dever ser uma obrigação para já de todos os partidos - começar os cortes nas paretes que lhes dizem respeito.


Aqui segue a transcrição da minha missiva na integra.
 



Gilberto Carvalho de Almeida

Cidadão eleitor nº 28/sede
Freguesia de Barcarena
Concelho de Oeiras

Esta carta é endereçada aos Partidos Políticos com assento parlamentar e que se dizem representantes dos cidadãos portugueses e que até ao presente momento pretendem concorrer às próximas eleições legislativas e cujos programas de promessas estão a vir a público.

As promessas que se fazem são para ser cumpridas na íntegra, foi coisa que ouvi dizer desde miúdo, mas infelizmente era numa fase,que hoje dizem ter arruinado o nosso País e o nosso Povo.

Dizem que não havia democracia, termo que aplicado em directo do grego original significa “ a vontade do povo”.

Hoje depois de 40 anos em democracia (???) temos as nossas liberdades e não somos perseguidos por dizer o que dizemos, pois quem está no governo foi democraticamente eleito como expressão do povo. Infelizmente é uma das anedotas mais bem contadas e que circula por tudo o que é sítio.

Realmente estamos na situação em que estamos e a culpa é nossa e só nossa. É de todo o POVO eleitor por acreditar naquilo que lhe dizem.

Depois desta introdução deixem-me dizer uma coisa:

-- “ Porquê criticar quem está no Governo, quando vemos os que para lá querem ir são os pais desta desgraça.”
-- “ Porquê acreditar que nos querem bem quando apenas pensam em vós próprios e nos vossos interesses?”

E os exemplos são muitos e não os menciono agora pois então estaria o resto da tarde a escrever e aquilo que vos quero propor nem de madrugada estaria escrito.

Agora aqui vos deixo uma série de sugestões para DIMINUIR a DESPESA PÚBLICA SEM ROUBAR O POVO que dizem representar.

1 – Reduzam o orçamento da Assembleia da República em cerca de 50% e a poupança anual rondará cerca de +/- € 40.000.000,00.
2 – Reduzam o orçamento da Presidência da República em cerca de 50% e a poupança rondará cerca de +/- € 7.000.000,00.
3 – Acabem com as subvenções vitalícias aos deputados, passando o tempo do cargo a contar única e exclusivamente para a reforma normal, e terão uma poupança de cerca de +/- € 7.500.000,00.
4 – Cortem nos complementos e outras mordomias dos políticos, acessores, secretários e afins e teremos uma poupança de cerca de +/- € 1.250.000,00.
5 – Cortem em 100% as subvenções do Estado aos partidos políticos e teremos uma poupança de cerca de +/- 75.000.000,00.
6 – No que diz respeito aos subsídios, subvenções e benefícios fiscais às Fundações e afins e a poupança poderá atingir a verba de cerca de +/- € 375.000.000,00.
7 – Reduzam o número de vereadores camarários e acessores em cerca de 25% e a poupança pode chegar a mais ou menos € 10.000.000,00.
8 – Renegoceiem a sério as parcerias público privadas e as rendas energéticas e a poupança poderá chegar aos € 1.000.000.000,00.

Só nestas parcelas a poupança anual poder chegar a  1.130.750.000,00. (mil cento e trinta milhões e setecentos e cinquenta mil EUROS).



Para terminar e com a sensação, para não dizer certeza, de que se estarão nas “tintas” para a opinião de um simples cidadão deixo aqui mais estas sugestões:

 a) Combatam a economia paralela com eficácia e rapidez.
 b) Recuperem através dos mecanismos legais todo o dinheiro que nos foi extorquido pelas causas BPN, BPP e BES.
 c) Reduzam o número de viaturas estatais para cerca de metade.
d) Incrementem legislação no sentido das câmaras reduzirem as viaturas, sobretudo ligeiras, ao serviço das presidências e vereadores em cerca de metade.
 e) Legislem no sentido da unificação do sector de transportes públicos numa empresa única reduzindo assim os respectivos conselhos de Administração para um só com o máximo de um elemento por empresa.

Neste aspecto a redução dos custos seria na ordem de € 25.000.000.000,00 (vinte e cinco mil milhões de EUROS)

Para terminar apenas posso informar que estes valores são estimativos, dado não ser possível ao POVO ter acesso aos números reais actuais.

Com os meus mais respeitosos cumprimentos aqui vos deixo as minhas saudações em nome de um POVO pelo qual coloquei a minha vida ao dispor assim como muitos que hoje são descaradamente roubados e desrespeitados.



VIVA PORTUGAL.
Nada nesta vida de hoje em dia se pode dizer que existe sem um passado.
Infelizmente o passado dos nossos tempos está caido no esquecimento de muitos e as promessas que nos foram feitas há mais de quarenta anos estão no esquecimento.
Pelos vistos nada mais eram que promessas para acilitar e beneficiar a vida de alguns que à nossa custa acabaram com o que havia de bom neste País e dentro do nosso Povo.
Sei perfeitamente que agora temos um pouco mais de liberdade, pelo menos de expressão e isso desde que a mesma não seja ofensiva.
Mesmo assim quando as ofensas se fazem, apenas os de mais baixa condição social são penalizados e todos os outros, sejam de esquerda, de direita ou do centro são bajulados pelos seus acólitos e/ou legionários.
Aqui tentarei diarimente expressar as minhas modestas opiniões sobre o que penso das nossas vidas e de todos como eu defenderam aquilo que diziam ser Portugal na sua totalidade.
São passados quarenta anos e a isto sei que vão dizer que serei mais um a recordar o "fascismo", mas digam o que disserem, as minhas ideias e ideais mantem-se desde a chamada Revolução de Abril que mais não fez e uma vez mais o afirmo, que beneficiar alguns em detrimento da maioria.