Amigos
A carta que a seguir irei transcrever foi enviada no dia 07 de Agosto via e-mail para estes partidos:
Bloco de Esquerda; Partido Comunista; Partido Socialista; Partido Ecologista "Os verdes"; P.S.D.; CDS-PP e PURP.
Até hoje, dia 04 de Setembro apenas o Partido Conubista teve a honra de me responder que tinham recebido a missiva e aproveitando para me enviar o Programa eleitoral que propõem ao povo Português.
Quando mais que não seja a resposta já diz alguma coisa. Tiveram a honestidade de a dar, mas no que diz respeito ao programa nada de anormal existe no mesmo a não ser promessas e em que nenhuma delas prevê o que penso dever ser uma obrigação para já de todos os partidos - começar os cortes nas paretes que lhes dizem respeito.
Aqui segue a transcrição da minha missiva na integra.
Gilberto
Carvalho de Almeida
Cidadão eleitor nº 28/sede
Freguesia de Barcarena
Concelho de Oeiras
Esta carta é endereçada aos Partidos Políticos com assento
parlamentar e que se dizem representantes dos cidadãos portugueses e que até ao
presente momento pretendem concorrer às próximas eleições legislativas e cujos
programas de promessas estão a vir a público.
As promessas que se fazem são para ser cumpridas na íntegra, foi
coisa que ouvi dizer desde miúdo, mas infelizmente era numa fase,que hoje dizem
ter arruinado o nosso País e o nosso Povo.
Dizem que não havia democracia, termo que aplicado em directo do
grego original significa “ a vontade do povo”.
Hoje depois de 40 anos em democracia (???) temos as nossas
liberdades e não somos perseguidos por dizer o que dizemos, pois quem está no
governo foi democraticamente eleito como expressão do povo. Infelizmente é uma
das anedotas mais bem contadas e que circula por tudo o que é sítio.
Realmente estamos na situação em que estamos e a culpa é nossa e
só nossa. É de todo o POVO eleitor por acreditar naquilo que lhe dizem.
Depois desta introdução deixem-me dizer uma coisa:
-- “ Porquê criticar quem está no Governo, quando vemos os que
para lá querem ir são os pais desta desgraça.”
-- “ Porquê acreditar que nos querem bem quando apenas pensam em
vós próprios e nos vossos interesses?”
E os exemplos são muitos e não os menciono agora pois então
estaria o resto da tarde a escrever e aquilo que vos quero propor nem de
madrugada estaria escrito.
Agora aqui vos deixo uma série de sugestões para DIMINUIR a
DESPESA PÚBLICA SEM ROUBAR O POVO que dizem representar.
1 – Reduzam o orçamento da Assembleia da República em cerca de
50% e a poupança anual rondará cerca de +/- € 40.000.000,00.
2 – Reduzam o orçamento da Presidência da República em cerca de
50% e a poupança rondará cerca de +/- € 7.000.000,00.
3 – Acabem com as subvenções vitalícias aos deputados, passando
o tempo do cargo a contar única e exclusivamente para a reforma normal, e terão
uma poupança de cerca de +/- € 7.500.000,00.
4 – Cortem nos complementos e outras mordomias dos políticos,
acessores, secretários e afins e teremos uma poupança de cerca de +/- €
1.250.000,00.
5 – Cortem em 100% as subvenções do Estado aos partidos
políticos e teremos uma poupança de cerca de +/- 75.000.000,00.
6 – No que diz respeito aos subsídios, subvenções e benefícios
fiscais às Fundações e afins e a poupança poderá atingir a verba de cerca de
+/- € 375.000.000,00.
7 – Reduzam o número de vereadores camarários e acessores em
cerca de 25% e a poupança pode chegar a mais ou menos € 10.000.000,00.
8 – Renegoceiem a sério as parcerias público privadas e as
rendas energéticas e a poupança poderá chegar aos € 1.000.000.000,00.
Só nestas parcelas a poupança anual poder chegar a € 1.130.750.000,00. (mil cento e trinta milhões e setecentos e
cinquenta mil EUROS).
Para terminar e com a sensação, para não dizer certeza, de que
se estarão nas “tintas” para a opinião de um simples cidadão deixo aqui mais
estas sugestões:
a) Combatam a economia paralela com eficácia e rapidez.
b) Recuperem através dos mecanismos legais todo o dinheiro
que nos foi extorquido pelas causas BPN, BPP e BES.
c) Reduzam o número de viaturas estatais para cerca de
metade.
d) Incrementem legislação no sentido das câmaras reduzirem as
viaturas, sobretudo ligeiras, ao serviço das presidências e vereadores em cerca
de metade.
e) Legislem no sentido da unificação do sector de
transportes públicos numa empresa única reduzindo assim os respectivos
conselhos de Administração para um só com o máximo de um elemento por empresa.
Neste aspecto a redução dos custos seria na ordem de € 25.000.000.000,00 (vinte e cinco mil milhões de EUROS)
Para terminar apenas posso informar que estes valores são
estimativos, dado não ser possível ao POVO ter acesso aos números reais
actuais.
Com os meus mais
respeitosos cumprimentos aqui vos deixo as minhas saudações em nome de um POVO
pelo qual coloquei a minha vida ao dispor assim como muitos que hoje são
descaradamente roubados e desrespeitados.
VIVA PORTUGAL.